BIOTIPO PULMONAR

TIPO III


O biotipo Pulmonar guarda grande correspondência com o elemento metal da filosofia chinesa.
De olhar para baixo, pálpebras caídas e olhos com pouco brilho, para este biotipo particularmente parece que a vida em si é um grande desafio, uma tarefa árdua. Devido ao excesso de substância sólida em seu corpo, ele vive travando uma luta constante para esquivar-se de qualquer outra atividade que não a de carregar seu próprio peso corpóreo refletido nos aspectos psíquicos, parece sentir muito o peso da atmosfera sobre si, por isso a tendência à depressão e à melancolia. Tranqüilizantes em geral aliviam momentaneamente a sua sensação de peso corpóreo.
Para sentir alívio a seu sofrimento, que lhe é característica comum, o biotipo Pulmonar inclina-se mais a buscar profissões e atividades de nível mental.
O Pulmonar concentra mais sua atenção do dia-a-dia para si mesmo, são pessoas com mais facilidade para desenvolver o egoísmo e o egocentrismo, apesar de não buscarem o mal para seus semelhantes.
O desenvolvimento de sua espiritualidade é o melhor caminho para livrá-lo de suas angústias e melancolias. Desde criança sentem necessidade de que os outros cuidem de si, se compadecem com o sofrimento do mundo e culpam o mesmo pelos seus sofrimentos (acham que desceram no mundo errado). Para este biotipo é comum achar que a vida não vale a pena ser vivida.
O biotipo Pulmonar vê a figura de Deus com simpatia, dificilmente se torna fanático religioso. Costuma questionar as religiões.
Possui concentração de energia no chakra laríngeo e desequilíbrio nos meridianos do pulmão e intestino grosso. Seu eixo patológico básico corpóreo está situado no nível metal => madeira, seu órgão de choque é o pulmão, e o fígado é o órgão de baixa energia.
O biotipo Pulmonar, segundo a psicanálise, é o tipo que possui traços anais de caráter na sua formação psicossexual, o qual faz parte integrante de seu ego. Isto irá influenciá-lo na sua personalidade e atividades, tal como a obsessão pela higiene ou dificuldades em fazer suas necessidades em locais estranhos. Prende ou solta o intestino dependendo das alterações emocionais etc..
Como o próprio outono, quando a natureza se recolhe e concentra sua força para enfrentar melhor o inverno que está por vir, o biótipo Pulmonar costuma se recolher diante de situações que lhe desagradam, preferindo o isolamento e a introspecção, prevalecendo a timidez e a falta de ânimo para enfrentar os desafios que a vida lhe impõe.
Outro aspecto do caráter anal da psicanálise é com respeito às dificuldades do indivíduo lidar com o dinheiro, ora age com avareza, ora age como esbanjador, não consegue um controle linear no aspecto financeiro. É comum também a este biótipo iniciar várias atividades ao mesmo tempo, mas dificilmente as leva até o fim. Preferem cursos e atividades que não exijam compromissos sérios, pois não gostam de serem pressionados.
O biótipo Pulmonar é crítico com as pessoas que vivem ao seu redor. São detalhistas.
Ao anoitecer acentua-se sua melancolia com seu tipico andar arrastado, é o horário em que aumentam seu mau humor e reclamações, principalmente com seus familiares.
Preferem atividades rotineiras, são sistemáticos e adaptam-se bem a situações novas e trabalhos em repartições públicas. Na política alcançam destaque pois possuem habilidade para tratar de assuntos de interesse popular. São gentis e simpáticos. Possuem excelente memória fotográfica.
Apesar de os distúrbios psicológicos serem inerentes a todos os biótipos, particularmente com o pulmonar isto ocorre com maior freqüência e intensidade. Nesta área podem ocorrer neuroses, psicoses, depressões, manias, melancolias e angústias.
O biótipo Pulmonar é mais ligado à figura materna, a qual exerce forte influência psicológica.
Sua atividade sexual é considerada normal, mas acentua-se o sentimento de culpa em suas relações.
Quando está com seus ânimos em alta, o Pulmonar leva simpatia por onde passa.
A percepção é sua principal função, enquanto a intuição é a função menos desenvolvida.


O biotipo Pulmonar nasceu para criar e para as artes.


Carlos César Lucca - Kallé